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O que ver na Galiza: sete locais para visitar na Corunha

REBECA CORDOBÉS

VEN A GALICIA

EDUARDO PEREZ

O verão é a melhor época para fazer uma escapada até à cidade de Hércules, que se transforma em colmeia de lazer.

12 jul 2022 . Actualizado a las 18:13 h.

Chegou o verão! Procura um destino urbano e de costa ao mesmo tempo? Esta época do ano é a melhor para fazer uma escapada até à Corunha. A cidade de Hércules transforma-se em verdadeira colmeia de lazer nestes meses. Concertos, festivais, festas, feiras, ruas superlotadas, bares cheios… Além de divertimento garantido, desfrutar de umas férias nesta localidade permite descobrir os encantos da varanda do Atlântico. Eis aqui sete locais imprescindíveis para ver na Corunha.

Praias de Riazor e Orzán

Praias de Orzán e Riazor, junto ao passeio marítimo da Corunha.
Praias de Orzán e Riazor, junto ao passeio marítimo da Corunha. ANGEL MANSO

Ao falar de destino de costa, é inevitável pensar na espreguiçadeira. A Corunha apresenta um vasto areal urbano que se divide em dois quando a maré sobe, dando lugar às praias de Riazor e Orzán. Além de dar um mergulho, de uma sessão de raios de sol ou fazer surf, uma opção para desfrutar de perto destes recantos é percorrer o passeio marítimo, um dos mais longos de Espanha.

Torre de Hércules

Torre de Hércules, na Corunha.
Torre de Hércules, na Corunha. ANGEL MANSO

Continuando pelo passeio marítimo além das praias, chega-se à célebre península que dá forma à zona mais antiga da Corunha. É aí que se encontra o símbolo da cidade: a Torre de Hércules. De 55 metros de altura e dois milénios de idade, é o faro romano mais antigo do mundo e o único que se mantém em funcionamento. Foi declarado Património da Humanidade pela Unesco em 2009.

Além do faro, ao qual se pode aceder por um preço de 3 euros (gratuito à segunda-feira), é recomendável visitar os arredores. O parque escultórico da Torre de Hércules apresenta obras de vários artistas num espaço privilegiado. Ao longo das falésias, é possível ver desde uma enorme rosa-dos-ventos até um caramujo gigante, passando por um campo de menires ou a estatua do caudilho celta Breogán.

Janela do Atlântico

Pôr do sol em frente à janela do Atlântico, na zona de Portiño.
Pôr do sol em frente à janela do Atlântico, na zona de Portiño. M. MARRAS

Seguindo o percurso pelo passeio marítimo em sentido oposto, em direção aos arredores da cidade, chega-se a Portiño. Trata-se de uma zona verde que, a poucos minutos da agitação do trânsito, se torna um oásis de paz frente ao mar. Um lugar onde ouvir o barulho do oceano, passear entre a brisa marinha ou sentar-se e desfrutar do espetáculo das ondas. Um cantinho ideal para ver o pôr do sol. Sobretudo colocando-se à frente do miradouro da ventana para o Atlântico.

A Marina e as suas fachadas de vidro

Paseo de la Marina com suas galerias de vidro.
Paseo de la Marina com suas galerias de vidro. ANGEL MANSO

Além de ser conhecida como a «varanda para o Atlântico», A Corunha ostenta o título de «cidade de vidro». Quer saber porquê? Encontrará a resposta se der um passeio pela Marina, uma das zonas portuárias do município. As fachadas que dão para o cais e as esplanadas dos bares apresentam enormes varandas envidraçadas para aproveitar a luz do sol. Ver o seu reflexo em dias de sol é um verdadeiro espetáculo!

Cidade velha


Jardins de San Carlos, na Cidade Velha da Corunha.
Jardins de San Carlos, na Cidade Velha da Corunha. CESAR QUIAN

A pouca distância da Marina encontra-se o centro histórico da Corunha, conhecido como Cidade Velha. Vai da praça de María Pita, onde se encontra a Câmara municipal, até ao castelo de San Antón. Os vestígios dos muros defensivos dão passo a um entrelaçado de ruas estreitas de estilo compostelano. Igrejas românicas, conventos, praças cheias de estatuas e jardins de sonho formam o plano de uma zona que transporta diretamente o visitante para as origens medievais da localidade.

Rota das tapas


Atmosfera em la Franja, a área vinícola de A Coruña.
Atmosfera em la Franja, a área vinícola de A Coruña. MARCOS MÍGUEZ

Depois de tanto passeio é preciso recuperar forças. Tanto se for mais de vinho como de cerveja —e se visitar A Corunha é recomendável aproveitar para experimentar a de adega, recém-saída da fábrica—, aponte isto: Estrella, Olmos, Galera e Franja. É o nome das principais ruas em que, juntamente com as suas perpendiculares, compõem a rota das tapas. Da praça do Obelisco até María Pita, é possível desfrutar das melhores iguarias da gastronomia galega, propostas modernas, comida de vários sítios do mundo, doces de chupar os dedos, marisco e um sem-fim de alternativas para todos os gostos e dietas. Tudo isso num ambiente que, mesmo existindo também no inverno, no verão se torna mais uma parte da experiência. Músicos de rua, conversas em dezenas de línguas e sons de brindes acompanham cada mordida.

Museus: dos peixes à cerveja

Domus da Corunha.
Domus da Corunha. EDUARDO PEREZ

E se o tempo não acompanhar? Além de ir de bar em bar ou aproveitar a agitada agenda cultural para desfrutar de algum espetáculo, os dias de chuva podem ser aproveitados para visitar museus. A Corunha dispõe de uma grande variedade de espaços de exposição para todos os gostos, idades e bolsos. Desde os peixes do Aquarium até à cerveja da Estrella Galicia, passando pela tecnologia do Muncyt ou a história do castelo de San Antón.