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Banana Verde, o quiosque que está aberto todo o ano: «Felizmente, Sanxenxo é mais do que Silgar»

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Leticia y Douglas son los responsables de Banana Verde, en Vilalonga, Sanxenxo ADRIÁN BAÚLDE

Nasceu com alma de verão, mas não tenciona ir-se embora com ele. Em frente à ria de Arousa, este espaço, gerido por Leticia e Douglas, mostra que também se pode desfrutar quando baixa a maré do turismo

10 nov 2025 . Actualizado a las 17:56 h.

Fica em Vilalonga, num recanto tranquilo de Sanxenxo, longe do bulício de Silgar e com uma vista imponente para a ria de Arousa e a ilha de A Toxa. O Banana Verde é um espaço que dá um novo fôlego ao conceito tradicional de quiosque de praia. A sua história começa com uma ideia que, segundo os seus criadores, «sempre esteve lá, de certa forma».

Douglas e Leticia são os dois responsáveis por este projeto com o qual dão continuidade ao Pé na Praia, o seu primeiro quiosque em A Lanzada, mesmo à beira-mar. «Sempre tivemos a intenção de ter um espaço próprio onde pudéssemos desenvolver o Pé na Praia sem as limitações típicas de um quiosque de praia», explicam. Assim nasceu o Banana Verde, uma proposta que procura combinar simplicidade, autenticidade e proximidade e que, desde a sua abertura, se tornou uma referência nas tardes — e também nas manhãs — da zona.

Quando lhes perguntam o que distingue o Banana Verde de outros espaços de verão, têm a resposta clara: «Talvez não seja importante destacar as diferenças em relação aos outros, mas sim o que fazemos. Desde o início fazemos sumos e cocktails com fruta fresca, e temos uma carta simples, variada e acessível. E, claro, se há algo a destacar, é a nossa localização. Temos uma vista maravilhosa da ria de Arousa, mesmo em frente», avalia Douglas. «Na essência, somos um quiosque, mas sem dúvida, somos algo mais», acrescenta.

A coquetelaria, o ambiente do local, a música em vinil durante as sessões de vermute, onde não falta bossa nova, além da vista panorâmica com A Toxa em fundo, completam a proposta. O Banana Verde afirma-se como uma alternativa tranquila dentro da oferta de restauração do concelho.

«Felizmente, Sanxenxo é mais do que Silgar. Estamos a cinco minutos da praia de A Lanzada, temos bom acesso, uma ampla zona de estacionamento e, o melhor, estamos longe dos engarrafamentos e das multidões», comenta Douglas.

Essa tranquilidade, aliada ao ambiente natural, foi determinante na escolha do local: «Sem dúvida, o primeiro foi o terreno. Assim que o vimos, apaixonámo-nos. Depois veio o resto da história». O público acolheu bem a proposta. «Temos tido uma boa receção. Em geral, os clientes ficam satisfeitos com o resultado e voltam sempre que podem», contam. «Vêm famílias, casais, grupos de amigos, jovens e mais velhos», destacam.

Além disso, a equipa mantém viva a ligação ao Pé na Praia: «É o nosso ponto de partida e, enquanto conseguirmos compatibilizá-lo, vamos continuar com os dois projetos». A ideia é manter-se abertos todo o ano e fechar apenas em janeiro e fevereiro para descanso. Este recanto em frente à ria propõe outra forma de desfrutar Sanxenxo: sem pressa, com boa música, sabor fresco e uma vista que diz tudo.